terça-feira, 14 de julho de 2009

É dando que se recebe?

Suzana, 23 anos, estava naqueles dias de apetite sexual aguçado, mas com o agravante de que há meses estava sem sexo... (para se ter uma bela imagem do desespero dela, imagine-se: “beliscando azulejo”, “subindo pelas paredes”, “na seca” etc.). Incentivada por uma amiga, decidiu que não passaria mais um dia sequer na companhia do chuveirinho boçal e sem graça...

“Coloque um vestido, não use calcinha e vá pra balada hoje. Quem decide quando tem sexo ou não é a mulher. Se você quiser, você terá”. Com as palavras da amiga latejando em sua cabeça, Suzana não pensou duas vezes: comprou um vestido e um casaquinho sexy, lindos e CAROS para a grand première (uma bela opening night, com perdão do trocadilho...) - e sua estréia não poderia ter sido mais “abençoada”...

Determinada a dar para o primeiro bonitão que ela avistasse, Suzana parece ter escolhido a dedo o local do casting. O time inteiro de basquete masculino do clube da cidade estava ali e não foi nem um pouco difícil para que ela vislumbrasse os bem esculpidos e torneados músculos distribuídos em 2,06m de Reginaldo, 25 (Manja cachorro olhando e babando pelo “frango” na vitrine de padaria?). Suzana imaginava-se como um carrinho percorrendo aquela montanha-russa enorme, pois só conseguia vê-lo despido, usando apenas uma cueca branca.

Mas, diferentemente de Suzana, Reginaldo não estava usando os mesmos óculos de visão raio-X e para o azar dela (ou dele?!) não podia enxergá-la sem calcinha por debaixo do vestido. Ao contrário dos baixinhos atrevidos da balada, nenhum daqueles gigantes parecia notar a presença de Suzana e a ausência da calcinha... Depois de muito passar, repassar, esbarrar, tropeçar, olhar, encarar, sorrir etc. pro cara notá-la, Suzana desistiu. Quando entrava em seu carro prestes a dar partida, eis que o belo Reginaldo surge na porta – com copo na mão – e pede pra entrar no carro com ela. A noite não estava perdida... ainda!

Depois de uma maratona em mais 3 botecos, mais bebidas, apostas de quem aguentaria beber mais, o dia clareando e um pit stop em posto de gasolina, o beijo finalmente aconteceu e Reginaldo finalmente propõe uma esticadinha num “outro lugar”. Apesar do pouco glamour da fantasia ao final da noite, Suzana ainda acreditava que valeria a pena a investida: “Eu já tinha mesmo saído sem calcinha, eu já tinha mesmo bebido sem vomitar até perder o sono, já era de manhã e ele era um negão de 2,06m. Eu tinha certeza que ele seria um jumento e q eu seria a mulher mais feliz e satisfeita do mundo depois de horas de sexo”...

Chegando ao motel, Reginaldo pediu o telefone de Suzana e tirou a blusa (tinha sido, de fato, compensador!) E tirou a calça. E ele estava de cueca branca! Ele pediu um boquete e Suzana começou a fazer. E ELE DORMIU.

DUVIDANDO que tenha sido falta de prática, Suzana preferiu acreditar que ele perdeu a aposta e aguentou beber menos que ela: “atletas não devem estar acostumados com essa vida boêmia”, pensou. Tentou desesperadamente acordá-lo, reanimá-lo, mas ele apenas a abraçou e voltou a dormir.

Abraço? Suzana não podia acreditar que depois de todo aquele esforço e doação para a noite de prazer que imaginara proporcionar e receber, ela ganharia apenas um abraço! Ela queria DAR (e convenhamos, também RECEBER!) pois estava sofrendo de carência sexual, não sentimental!

Inconformada, o acordou dando tapas no braço (ai, que forte e grande que era!) dele e disse "Tô indo embora. Tchau!". Assustado, ele se levantou e disse: Peraí, Suzana, Peraí! (pelo menos ele lembrava o nome dela... “Ele vai me comer!”, pensava ela).

Esperando à porta, eis que ela realiza a cena que mais uma vez justifica o nome deste blog...
(leia a seguir e, se tiver estômago para tanto, arrisque uma das alternativas abaixo)
Sobre a reação de Reginaldo, que abre sua carteira, você acha que ele:
a) Saca uma nota de 50 paus para compensá-la pelos serviços prestados – BOQUETE DE NINAR!
b) Confere o dinheiro para garantir se tinha o suficiente para pagar a conta, caso contrário pediria a ela que pagasse ao sair.
c) Confere se todo o dinheiro dele estava lá, afinal, uma mulher sem calcinha que se submete a tudo que Suzana se submeteu naquela noite, só podia ser puta!

BIZARRO!!!

Arrisca um palpite? Comente!
O final da história vem num próximo post...

5 comentários:

Mari disse...

Mel do céu... de onte vc tirou essa história?????? Essa faz parte do Top five, certeza hahaha
A continuação é o que ela fez ao receber o dinheiro? Por que eu rasgaria na cara dele.

Fabi disse...

Inacreditávellllll.
A história é tão bizarra que eu chutaria a alternativa A. Ele pagou pelo "serviço".
Mellll, estou curiosa para saber o final da história...Será que eu acertei??? rsrs Escreve logoooo.

Helô Righetto disse...

gente, é uma melhor (ou pior?) que a outra. eu acho que é a alternativa B. e conta logo a resposta!!!!!!

Suzana disse...

Não vou chtar. Já sei a resposta
hahahahahahha

muuuito bom, Mel!

Bárbara Cheffer disse...

hahahahahaahhahaaha
Meeeeel! A resposta agoraaaa!!
que engraçadooooo!!
Confere o dinheiro.. só faltaaa!! kkkkkk