quarta-feira, 31 de março de 2010

Já pegou uma, pegou duas (e por que não pegar três?)

Enquanto algumas pessoas "só pensam em beijar, beijar, beijar" no carnaval, Agnes queria passar um feriado tranquilo - longe dos trios elétricos, carros alegóricos e bailes de máscaras. Resolveu, então, alugar uma casa na praia com alguns amigos (entre eles Cesar, seu paquerinha) e alguns amigos de amigos. A turma de "não foliões" era formada por 15 pessoas com graus variados de amizade.
No terceiro dia, depois de muitas caipirinhas à beira da piscina, Agnes e Cesar (que estavam ficando desde o primeiro dia, inclusive, dormindo juntos) resolveram "relaxar" a sós no quarto. E só saíram de lá quando a lua já brilhava no céu. Agnes ficou na varanda conversando com Laís, sua melhor amiga. Quarenta minutos depois, decidiu procurar César. Será que ele tinha saído com os outros meninos? Ou, cansado, depois de tanta energia gasta, tinha capotado na rede?
Depois de uma inspeção na área externa da casa e de perguntar a todos os participantes do "BBB carnavalesco" se tinham visto Cesar, só faltavam os quartos. No primeiro nada, no segundo nada. No terceiro, SURPRESA, lá estava ele na cama de novo... com outra hóspede da casa (detalhe, que sabia que Agnes e Cesar estavam ficando).
Agnes ficou paralisada na porta, enquanto Cesar continuou sua performance como se nada tivesse acontecido.
Ah! E não pense que Cesar era o "Rodrigo Santoro" da turma, viu? É por isso que eu concordo com a teoria da Miranda, da série Sexy ant the City: os gordos, carecas e feios também podem ser babacas (e infiéis), portanto, é melhor ser traída por um bonitão, não?

segunda-feira, 29 de março de 2010

Cuidado com médicos

O post de hoje é um alerta para a mulherada que está se envolvendo com médicos. Embora eu não possa generalizar, boa parte desses profissionais tem um pezinho (ou quem sabe os dois) na infidelidade. Conheço mil e um casos de médicos que vão a Congressos com as amantes, inventam plantões e emergências para sair com a “outra” (que pode, inclusive ser a paciente) ou aproveitam as cansativas 12 ou 24 horas dentro do hospital para conhecer melhor as nutricionistas, enfermeiras, fisioterapeutas e até mesmo as colegas de profissão. A prova de tudo isso será relatada na história a seguir.

Como todo mundo sabe, Ano-Novo é sempre uma festa de exageros. E com as amigas Beatriz, 26 anos, e Manuela, 30, não foi diferente. O problema é que tanta badalação resultou em uma insuportável dor de garganta. Como amigo é aquele que apóia nas horas ruins e boas, Bia resolveu acompanhar a amiga no pronto-socorro às quase 23h da semana pós-Réveillon.

Para variar, o PS estava lotado e tiveram que esperar cerca de uma hora. De repente, eis que surge um homem lindo de jaleco branco, aparentando 35 anos, alto (1,90 m), cabelos castanhos e corpo perfeito. Quando ele chamou o nome de Manu, ela e a amiga quase desmaiaram.

Passado o impacto, a consulta começou e as perguntinhas pessoais também. Como o caso era simples, o doutor prescreveu uma injeção e anti-inflamatório, mas aproveitou o tempo “extra” (vale lembrar que o hospital estava cheio, mas ele não pareceu se importar muito com isso) para perguntar como tinha sido o Ano-Novo das meninas, o que cada uma fazia, idade e etc. Por ser um bom e cuidadoso médico de PS, disponibilizou o celular dele na receita para caso o problema persistisse. (Claro que as garotas olharam a mão do belo moço e se certificaram de que não havia aliança).

Dias depois, Manu enviou uma mensagem avisando que estava melhor e elogiando a prescrição médica. (Como o doutor deu abertura, ela resolveu investir num possível encontro). A resposta do médico foi imediata e positiva. Escreveu para ela continuar com a medicação e informar sobre a evolução do tratamento (que zelo, não?). Manu resolveu esperar alguns dias para escrever novamente. Quando estava quase 100% avisou o seu médico particular e aproveitou para dizer que já podia até badalar. Novamente a resposta foi imediata e positiva. Ele perguntou onde seria a baladinha para encontrá-la. Ela não respondeu com a expectativa dele ligar e marcar alguma coisa. O problema é que ele simplesmente SUMIU (nem preciso dizer que os homens são mestres em desaparecer de uma hora para outra).

Um mês depois Manu recebe uma mensagem do médico no celular. Sabe o que ele escreveu? “E aí, sumida! Quando podemos nos ver?”. Como não tinha nada a perder, respondeu que poderia ser no dia seguinte já que era uma sexta-feira. Pela terceira vez a resposta veio imediatamente. “Ótimo! Amanhã te ligo para confirmar”. Já se passaram três meses e até agora nem sinal de fumaça...

Na minha humilde opinião, ele é comprometido e preferiu não se arriscar com uma paciente. E você, concorda? Dê sua opinião.

terça-feira, 23 de março de 2010

20 pra você

Quinta-feira, 22h. Nina já estava de pijama, quando o telefone tocou. Era Hugo, um paquerinha, dizendo que estava saindo do trabalho e que queria muito vê-la. Nina lembrou do papo agradável e dos beijos calientes de Hugo e resolveu aceitar o convite, mas como já estava tarde e tinha consciência de que morava muito longe, ofereceu-se para encontrá-lo em uma temakeria.

Como já tinha jantado, Nina pediu apenas um temaki pequeno e um suco. Hugo comeu dois temakis grandes, um saquê, um refrigerante e uma água.

Depois de muita conversa e alguns beijinhos, chegou o momento "tenso" de pagar a conta. Nina abriu a bolsa e perguntou "quanto deu", mas no fundo estava pensando "eu saí da minha casa para encontrá-lo, ele não vai me cobrar um temaki e um suco..."
Depois de analisar a conta por alguns segundos, Hugo olhou para Nina e respondeu: "20 pra você".
Nina quase caiu da cadeira, mas pagou, fazer o quê, né? Eu no lugar dela, pegaria a conta e diria "peraí meu bem, já que é para dividir, vamos dividir direito: R$13,20 pra mim, né? (considerando-se que um temaki pequeno custa R$ 7, um suco R$ 5 e mais os 10%).

domingo, 21 de março de 2010

Gay ou hetero?

Quem está solteira sabe que a vida noturna é um tanto quanto bizarra. Os homens estão cada vez menos interessantes e mais bobos, principalmente quando me refiro a abordar uma mulher. Eu e minhas amigas já ouvimos de tudo um pouco, sendo o mais recente xaveco furado a seguinte frase: "Você é o Google?". Alguém arrisca um palpite para a resposta? Se você pensou "Porque você reúne tudo o que eu preciso", acertou.

Por falar em abordar uma mulher, leiam a história a seguir (que aconteceu comigo) e me ajudem a decifrá-la. Em um feriado prolongado, eu e umas amigas viajamos para uma bela praia. Como não havia muitas opções de balada, frequentávamos o mesmo lugar todos os dias. A noite estava começando até que três rapazes se aproximaram. Um deles, muito educado, disse: "Licença, mas não precisam se preocupar porque sou gay. Quero dizer que o cabelo dela é o mais fashion da balada. Muito moderno! Onde você corta?". Sem reação e assustada, agradeci o elogio e respondi a pergunta. É claro que esse foi o gancho para ele introduzir uma conversa e apresentar os amigos. Depois de algum tempo de bate-papo, um dos amigos começou a me xavecar e o outro puxou papo com uma das meninas da roda. Como nenhum nos interessou, demos um jeito de fugir. Curtimos a balada e com eles nada aconteceu.

Alguns dias depois, reencontramos o mesmo grupo de amigos. Um detalhe que achamos MUITO estranho foi que havia apenas um gay no meio de vários "homens". (Apesar de termos conhecido três "rapazes", sabíamos que eles estavam em mais amigos). Batemos papo, bebemos e o meu cabelo curto foi motivo de elogios novamente. Entre um copo de vodka e outro, o moço que se dizia gay começou a se revelar. Calma! Ele não virou uma drag queen ou uma piriguete, mas engrossou a voz e começou a me xavecar. Bem alegre em decorrência da bebida, achei mais engraçado do que sério. Até que, como eu não estava o levando a sério, ele me agarrou, disse que mentiu e não era gay. Felizmente consegui fugir das garras do "moço" e fiquei sem entender se, afinal ele era gay ou hetero.

Contei essa história porque não é a primeira vez que um homem se apresenta como gay e de repente se revela hetero. Será que essa é uma nova modalidade de abordagem?

Palpite, comente, critique, duvide....

domingo, 7 de março de 2010

5X sem juros

Já discutimos em outros posts sobre o homem pagar a conta no primeiro encontro. Como vocês sabem, sou a favor dessa gentileza, assim como Karen, 30 anos, a personagem da história de hoje.

Sempre temos aquelas amigas comprometidas que adoram apresentar homens solteiros para a gente. E podem reparar que o discurso começa que o cara é bom partido, trabalha em uma grande empresa, pratica esporte, tem mais de 30 anos, mora sozinho e blá, blá, blá. Mas, se o pretendente é tãoooo perfeito por que será que está solteiro???

Devo confessar que apresentações de amigos podem resultar em namoro e até casamento, mas a maioria das vezes é uma FRIA. Por isso amigas, desconfiem quando o cara não tem defeitos aos olhos de quem o apresenta. (Quero deixar claro que isso não é uma crítica a apresentações, mas uma dica para as solteiras que estão em busca de uma companhia).

Bom, chega de teorias e vamos à história. Tiago foi apresentado para Karen como um verdadeiro gentleman. Empolgada, ela aceitou o convite do "homem perfeito" para ir a um bar no sábado à noite. Muito gentil, ele se ofereceu para buscá-la em casa e, claro, ela aceitou.

No bar, comeram, beberam (moderadamente) e conversaram bastante. Até que chegou o momento da conta. Tiago olhou e pediu a máquina do cartão de crédito. E Karen pensou: "Ufa esse moço começou bem". Quando o garçom chegou para passar o cartão, Tiago, sem se mostrar envergonhado, diz: "Por favor, você pode dividir em 5 vezes?". Calma, se você acha que a conta deu R$ 500,00, se engana. Ele dividiu R$ 50,00 em 5 vezes, ou seja, R$ 10,00 por mês. Dá para acreditar?

Chocada, Karen tentou não demonstrar a decepção, pediu para ele a deixar em casa e nunca mais quis encontrá-lo. Na sua opinião, por que Tiago fez isso? Será que ele realmente estava sem dinheiro?

Comente, critique, concorde, duvide....