sábado, 17 de abril de 2010

Traição às claras

Histórias de homens que traem suas esposas ou namoradas com colegas de trabalho ou com moças que conhecem por aí quando saem sozinhos, eu conheço aos montes. Mas ultimamente um outro tipo de homem infiel tem me chamado a atenção - aquele que trai (ou flerta) com outras mesmo estando acompanhado.
1. A festa de Reveillon estava muito animada no navio onde Joana e Suzana estavam "hospedadas". Logo nos primeiros minutos de 2010, Alex se aproximou de Joana e engatou um papo animado (contou nome - o seu e o do cachorro de estimação -, endereço, profissão, hobbie, esporte que praticava, entre outras particularidades). Alex não fazia muito o tipo de Joana, mas depois de incontáveis taças de champanhe e tanta insistência, não duvido que cedesse aos encantos do rapaz.
Enquanto isso, a amiga Suzana avistou Sofia, uma conhecida que não via há muitos anos. Foi cumprimentá-la, mas ela não lhe deu muita atenção, pois parecia preocupada.
De repente um rapaz aproximou-se das duas e passou uma cantada em Sofia.
Sofia: estou acompanhada.
Moço X: com quem? (pois não havia nenhum homem ao seu lado e nem passou pela cabeça dele que ela podia ser sapatona e Suzana sua acompanhante).
Sofia: com ele - e apontou para Alex (sim, o moço que estava conversando com Joana).
Confusa, Suzana perguntou, apontando para Alex: "ele?" (pensando: com o moço que está dando em cima da minha amiga há pelo menos 20 minutos?). Sofia não respondeu. Pisando firme e com cara de poucos amigos dirigiu-se até o "casal", pegou Alex pelo braço e o levou para longe de Joana.
De duas uma: ou Alex estava tão bêbado que esqueceu que estava acompanhado ( e se Joana, que achava que o moço era solteiro, tivesse dado abertura, ele teria beijado) ou estava apenas fazendo "amizade" no navio (e o fato de ser com uma mulher linda era só coincidência)...
2. Pouco mais de um mês após presenciar esse episódio, Suzana viajou a Salvador. No sábado de carnaval, uma amiga de uma de suas amigas ligou chorando, arrasada - na noite anterior tinha ido a um camarote com o namorado e se afastou por alguns minutos. Quando voltou viu o moço beijando uma menina. O carnaval acabou para ela... E o namoro também, claro.
E você, conhece alguma história semelhante? Conte pra gente.

terça-feira, 13 de abril de 2010

De mãos abanando

Quando a gente namora, as datas comemorativas são sempre momentos de grande expectativa, especialmente aniversário. Mais do que o homem, a mulher costuma esperar por uma surpresa. (e não precisa ser um anel de brilhantes, muitas vezes um buquê de flores e um cartão são mais importantes) Para o sexo feminino, o valor do presente está na preocupação de querer agradar, na disposição de escolher alguma coisa que tenha a cara da amada, na tentativa de querer surpreender, no carinho...

Maggie, 31 anos, e Pedro, 33, namoram há dois anos, mas moram em cidades diferentes. ELA vai visitá-lo todo final de semana porque a "donzela" não gosta da cidade em que a namorada mora. Nem no dia do aniversário dela, ele foi capaz de agradá-la. Chegou na comemoração de mãos abanando com a justificativa de que gostaria que ELA escolhesse o presente. Mesmo chateada, concordou de sair no final de semana para comprá-lo. O problema é que no dia de ir ao shopping ele disse que não tinha dinheiro. É muito cara de pau, né?

Por experiência própria (de quem namorou quase seis anos), quando um dos dois perde a vontade de agradar, não se importa com as datas comemorativas, sempre vem com a desculpa que prefere comprar o presente junto, diz que não teve tempo de comprar nada e vai entregar o presente depois....é um dos indícios de que a relação está indo para o buraco.

Os casais (e aqui também incluo os que já passaram da fase do namoro) não podem deixar que a relação caia na monotonia. É preciso sempre reconquistar o parceiro e estar disposto a conversar (a famosa DR) quando um dos dois percebe o mínimo sinal de desinteresse. Isso, claro, se ambos tiverem vontade de superar a crise e ficar juntos.

Palpite, comente, critique, duvide....

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Apaixonado ou psico?

Magda estava dançando em uma festa badalada quando Márcio se aproximou. O gancho para a conversa foi o fato de tê-la encontrado três vezes em um curto espaço de tempo. Coincidência? Na primeira vez, no Carnaval de Salvador, tinha a paquerado no bloco; na segunda, em um restaurante, ficou a observando à distância; e agora resolveu puxar papo novamente.
Magda teria ficado feliz e achado que os encontros eram obra do destino se:
1. Não tivesse achado Márcio muito feio
2. Não estivesse sofrendo por um ex-paquerinha que a trocou por outra.
Com cara de poucos amigos, Magda passou um bom tempo conversando com Márcio, mas se recusou a dar seu telefone sob o pretexto de que tinha acabado de terminar um namoro e talvez pudessem reatar (da mesma forma que os homens têm suas desculpinhas, algumas mulheres também possuem seus recursos quando não querem ser indelicadas e dizer "não vou te dar meu telefone porque não me interessei por você").
Madga e Márcio saíram da festa juntos e se despediram na porta. Ela pegou um táxi e ele foi embora de carro. Onde e quando se encontrariam de novo?
Alguns dias depois, Magda recebeu um LINDO buquê de flores (daqueles que custam uma fortuna). Abriu um sorriso e se encheu de esperanças, pois pensou que quem as tinha enviado era Roberto (o ex-paquerinha), que finalmente percebera que ela era a mulher de sua vida e resolvera dizer que era com ela que queria passar o resto de sua vida... Mas qual não foi sua decepção ao ver que o cartão era de Márcio (entre outras coisas, ele dizia que ela era especial e que gostaria de convidá-la para sair). Você deve estar pensando: e ela não ficou feliz por ter um novo admirador (muito romântico por sinal)? Pois é, não ficou. A linha entre o romantismo e a psicopatia é muito tênue, e além disso, tudo depende do momento em que as coisas acontecem. Se estivesse de coração aberto, talvez Magda achasse tudo lindo. Mas não foi o caso....
Assim que acabou de ler o cartão, Magda pensou: "como esse cara conseguiu meu endereço se:
1. Ela não tinha dado
2. Ele não sabia seu nome verdadeiro (em Salvador, Magda havia se apresentado como Luciana, pois tinha certeza de que, quando voltasse a São Paulo, a chance de encontrá-lo em meio a 11 milhões de habitantes era mínima).
A única coisa que passou pela cabeça de Magda foi: ele me seguiu no dia da festa.
Magda, muito educada, ligou para Márcio a fim de agradecer a gentileza e também desvendar o mistério. O rapaz, então, contou (sem vergonha) que passou um dia todo procurando "Luciana" no Google (Luciana Ribeirão, onde ela estudou/ Luciana Lapa, bairro onde morava - única informação que tinha sobre seu endereço/ Luciana empresa X...) e nada. Até que o Cupido resolveu dar uma mãozinha e fez com que ele se encontrasse com Larissa (que estava com Magda em Salvador) em um evento de negócios. Ele, então, refrescou a memória de Larissa sobre quem era ele e perguntou: "Como vai a sua amiga?". Larissa respondeu: "A Magda?" Pronto, a verdadeira identidade de Luciana estava revelada. Mas o endereço Larissa não passou, o que fez Magda continuar apostando na hipótese de que foi seguida.

E você, o que pensaria sobre a atitude de Márcio?

1. Ele realmente gostou dela e, por isso, fez tudo o que estava a seu alcance para encontrá-la. Se fosse Magda daria uma chance a ele.
2. Ficaria com medo. Agora com o endereço de Magda em mãos, qualquer dia desses ele pode ficar de plantão na porta da casa dela.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Chá de sumiço

Desde o último texto, fiquei pensando qual seria a próxima história, mas hoje resolvi refletir sobre os motivos que os homens têm para evaporar do dia para a noite. Nos últimos meses, tenho ouvido várias histórias de "casinhos" que estão indo bem, mas de repente o paquera desaparece sem deixar pistas.

Sempre falo para as minhas amigas que o primeiro e segundo encontros servem para o casal se conhecer e avaliar se vale a pena continuar saindo com o pretendente ou é melhor partir para o próximo da lista. Neste caso, quando o homem evapora, o motivo é bem claro: não rolou química (e devo avisar que da mesma forma acontece com as mulheres).

Se depois dos dois ou três primeiros encontros as mensagens, telefonemas, e-mails e afins continuarem, entendo que alguma afinidade rolou e ambos querem se conhecer melhor. Passa-se um mês saindo uma ou duas vezes por semana e, de repente, o moço some sem dar explicações. Neste caso, acredito que pode haver dois problemas: carne nova no pedaço ou sexo. Talvez apareceu uma mocinha mais interessante ou na cama o casal não teve química. Mas, e se ainda não tiver rolado nada? Esse seria um motivo para o homem largar a pretendente?

Outra situação muito comum é o homem evaporar e depois de um ou mais meses ressurgir com a seguinte frase: "E aí, sumida!". Neste caso, aposto que ele está sozinho e carente precisando de uma companhia para sair ou quer mesmo levar a moça para cama (only one night). Por isso meninas, fiquem espertas e não caiam nessa armadilha.

Há ainda aqueles que ADORAM nos manter na manga. Você fica com ele numa balada ou sai um dia para jantar e ele nunca mais te convida para nada. No entanto, sempre mantém contato pelo MSN, Orkut, e-mail ou celular. Quando te encontra por acaso, é a pessoa mais simpática do mundo, faz elogios e, claro, joga a culpa do sumiço em VOCÊ. Mais cômico do que jogar a culpa na mulher, é quando eles resolvem inventar desculpas. Pare e pense quantas baboseiras já ouvimos da boca deles. Falta de tempo, viagens profissionais, trabalho em excesso, doenças, problemas familiares e assim vai... Será mesmo que eles acham que nós somos tão ingênuas e acreditamos nisso?

Homens, tenham mais personalidade e saibam encarar a mulherada. Percebam que os tempos mudaram e a mulher do século XXI não é mais tão bobinha como antigamente. A independência da mulher a torna mais segura, madura, feminina e muito poderosa.

Pensem nisso e não esqueçam que as críticas servem para ensinar e nos tornar pessoas melhores.