terça-feira, 13 de abril de 2010

De mãos abanando

Quando a gente namora, as datas comemorativas são sempre momentos de grande expectativa, especialmente aniversário. Mais do que o homem, a mulher costuma esperar por uma surpresa. (e não precisa ser um anel de brilhantes, muitas vezes um buquê de flores e um cartão são mais importantes) Para o sexo feminino, o valor do presente está na preocupação de querer agradar, na disposição de escolher alguma coisa que tenha a cara da amada, na tentativa de querer surpreender, no carinho...

Maggie, 31 anos, e Pedro, 33, namoram há dois anos, mas moram em cidades diferentes. ELA vai visitá-lo todo final de semana porque a "donzela" não gosta da cidade em que a namorada mora. Nem no dia do aniversário dela, ele foi capaz de agradá-la. Chegou na comemoração de mãos abanando com a justificativa de que gostaria que ELA escolhesse o presente. Mesmo chateada, concordou de sair no final de semana para comprá-lo. O problema é que no dia de ir ao shopping ele disse que não tinha dinheiro. É muito cara de pau, né?

Por experiência própria (de quem namorou quase seis anos), quando um dos dois perde a vontade de agradar, não se importa com as datas comemorativas, sempre vem com a desculpa que prefere comprar o presente junto, diz que não teve tempo de comprar nada e vai entregar o presente depois....é um dos indícios de que a relação está indo para o buraco.

Os casais (e aqui também incluo os que já passaram da fase do namoro) não podem deixar que a relação caia na monotonia. É preciso sempre reconquistar o parceiro e estar disposto a conversar (a famosa DR) quando um dos dois percebe o mínimo sinal de desinteresse. Isso, claro, se ambos tiverem vontade de superar a crise e ficar juntos.

Palpite, comente, critique, duvide....

3 comentários:

Luiz Fernando disse...

eu acho que vcs deviam abrir espaço para depoimentos masculinos. Penso que o desencontro e desencanto é unissex.
Que tal?

Anônimo disse...

Fabi, primeiro; parabéns pelo blog. A temática é interessante! Quando a esse post, o homem não vai visitar a cidade da mulher, e sim a própria, a cidade não interessa não concorda? Quem gosta de verdade não tem porque se preocupar com a distância.

Ricardo Maia

Fabi disse...

Luiz, a proposta do blog é exatamente mostrar o lado feminino. É claro que os homens também têm histórias bizarras, mas seria um outro blog, né?
Em relação ao segundo comentário, concordo que quem gosta não se preocupa com a distância, mas a questão é que Pedro NUNCA visitava a namorada com a desculpa de não gostar da cidade dela. Será que ele realmente gosta dela???